-Tem certeza absoluta que você trancou a porta do
porão?—perguntou Elisabeth.
-Sim, tranquei querida— respondera Michael marido de
Elisabeth.
Estavam no corredor da casa onde dava para o porão. A pouca
luz do corredor dava a feição de seus rostos algo quase inumano...
***
-Michael?Michael?— chamou Elisabeth, cutucando o marido na
cama.
-O que foi?—respondeu ainda sonolento,abrindo uma tenebrosa
boca de dentes de ouro num formato de Ó.
-A policia está aí...
***
-Desculpe o incomodo a essa hora da noite, mas é que
recebemos a denuncia de gritos vindo de sua casa, então tivemos de verificar...
O policial revirara a casa inteira em busca de algo. Porém,
não encontrara nada. Despedira-se do casal desculpando-se.
-Desculpe mais uma vez o incomodo...
-Imagine....— respondera Elisabeth fechando logo após a porta.
Em seguida, Elisabeth e Michael abriram a porta, acenderam
as luzes e começaram a descer a escada do sótão.
Charles estava num canto do sótão encolhido como uma pomba
ferida tentando dum gato.
-Quem mandou você gritar Charles?—gritara Elisabeth
segurando com a tremula mão da direita o que parecia ser um chicote...
Charles se encolhera ao fundo do sombrio porão como um rato, que recua ao se deparar com um gato.
Para ler a estória anterior a essa ,basta clicar aqui!
Para ler a estória anterior a essa ,basta clicar aqui!
Putz! Que sinistro! Amei!
ResponderExcluirPerfeita.