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A morte de Marat ,por Jacques-Louis David. |
A história que vocês irão ler abaixo, é baseada em fatos reais.
Marat
Aquele escritório-banheiro onde o velho Marat estava era o lugar de sua casa onde passava mais tempo e onde se sentia mais confortável. Os vapores dos banhos constantes, lhe proporcionava alivio a sua pele de dermatite,doença que naquela época se manifestara na superfície de sua barriga,joelhos e cotovelos. Dezenas de bolhas rosáceas que provocavam uma coceira dos infernos.
Naquele dia por algum milagre ou pelo o seu corpo saber que em breve deixaria de cumprir a sua rotina fisiológica, a dermatite sossegara. Nenhuma coceira. Nenhum penique.Um
Charlotte Corday
Primeiro fora um amigo próximo ,depois outro de infância. Ambos condenados à morte ,pelos textos de Marat ,o vil. Acusados e mortos sem nenhuma averiguação. Acusados e mortos por fofocas fantasiosas. Acusados e mortos.
No entanto, hoje isso mudaria. E como mudaria.
Subiu a calçada e bateu na porta três vezes.
Ela seria a última pessoa a quem Marat veria.
Marat
Relera a carta e sorrira: em breve, teria mais nomes. Mais traidores. a serem entregues , a serem decapitados ou enforcados.
Charlotte Corday ao contrário dos outros informantes, era uma fonte certa e precisa já que era uma das células daquele partido execrável. Assim que recebera a carta ficara surpreso, porém contente : receberia uma lista de traidores.
Saiu da banheira e começou a vestir-se quando, de chofre, batem à porta.
Charlotte Corday ao contrário dos outros informantes, era uma fonte certa e precisa já que era uma das células daquele partido execrável. Assim que recebera a carta ficara surpreso, porém contente : receberia uma lista de traidores.
Saiu da banheira e começou a vestir-se quando, de chofre, batem à porta.
Charlotte Corday
--Aguarde aqui que irei chamá-lo, senhora..?
-- Charlotte Corday, Charlotte Corday...--repetira para que não restasse dúvidas de quem ela era a criada.
Pressionou a adaga que estava na pequena algibeira que carregava nas mãos. Adaga junto da lista dos falsos traidores.
Marat
--Mande-a subir, Cecille--respondeu Marat à criada que batera na porta enquanto se trocava.
Charlotte Corday
Então,aquele era o desgraçado. Era mais repugnante pessoalmente.
--Prazer, em vê-lo,senhor Marat--diz estendendo a mão direita para que Marat a beijasse,mas quando percebera que este tinha pequenas verrugas rubras no pescoço e braços a recolhe imediatamente.
-- O prazer é todo meu senhorita-- diz o cavalheiro recolhendo também a mão que estendera a ela.
E dissimulando a situação ela diz:
.--Vamos logo ao que interessa: trouxe-lhe os nomes...--diz pegando da carta de sua algibeira.
Marat aproxima-se , pega da carta e começa lê-la.
Enquanto isso, Corday aproveita e pega da adaga e avança em direção de Marat.
Marat
Marat não conseguia entender o que estava escrito ali. Não acreditava no que estava lendo e que estava sendo vitima de uma brincadeira de mal gosto.
Levantou os olhos da carta, mas antes que percebesse o que acontecia , sentiu algo frio lhe perfurar o estômago.Dor lancinante.
Olhou para baixo : sangrava.Imediatamente levara a mão ao ventre,maculando de vermelho.Deixou a carta ir ao chão e finalmente olhando para cima, percebera o que acontecera.
Fora ela.
Charlotte Corday.
Morreria pelas mãos de uma mulher...
Charlotte tirou a adaga da barriga e viu o sangue vermelhíssimo jorrar do buraco que fizera.
Marat caiu estupidamente ao chão.
Charlotte começou a esfaqueá-lo....
Charlotte Corday
Esfaqueou : 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10....
Até que sem energia, deixara de contar.O corpo lhe doía pelo esforço do esfaqueamento.O eviscerara.Não mais incomodaria.
Limpou a adaga no vestido e saiu correndo pela porta do quarto.Esbarrou na criada que vinha trazendo chá e brioches numa bandeja de prata.
--O que houve senhora?
Sem dar mais explicações,ruma em direção a saída da casa,mas antes de fechar a porta atrás de si,ouvira a criada gritar em desespero :
--Assassinato, Assassinato,Assassinato!!
Limpou a adaga no vestido e saiu correndo pela porta do quarto.Esbarrou na criada que vinha trazendo chá e brioches numa bandeja de prata.
--O que houve senhora?
Sem dar mais explicações,ruma em direção a saída da casa,mas antes de fechar a porta atrás de si,ouvira a criada gritar em desespero :
--Assassinato, Assassinato,Assassinato!!